terça-feira, 24 de junho de 2008

Leonardo Boff


Leonardo Boff ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1959. Em 1970, doutorou-se em Filosofia e Teologia na Universidade de Munique, Alemanha. Ao retornar ao Brasil, ajudou a consolidar a Teologia da Libertação no país. Lecionou Teologia Sistemática e Ecumênica no Instituto Teológico Franciscano em Petrópolis (RJ) durante 22 anos. Foi editor das revistas Concilium (1970-1995) (Revista Internacional de Teologia}, Revista de Cultura Vozes (1984-1992) e Revista Eclesiástica Brasileira (1970-1984).
Seus questionamentos a respeito da hierarquia da Igreja, expressos no livro Igreja, Carisma e Poder, renderam-lhe um processo junto à
Congregação para a Doutrina da Fé, então sob a direção de Joseph Ratzinger, hoje Papa Bento XVI. Em 1985, foi condenado a um ano de “silêncio obsequioso”, perdendo sua cátedra e suas funções editoriais no interior da Igreja Católica. Em 1986, recuperou algumas funções, mas sempre sob severa vigilância. Em 1992, ante nova ameaça de punição, desligou-se da Ordem Franciscana e do sacerdócio. Participa da Igreja enquanto militante leigo. Continua seu trabalho de teólogo nos campos da Ética, Ecologia e da Espiritualidade, além de assessorar movimentos sociais como o MST e as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Trabalha também no campo do ecumenismo.
Foi professor de Teologia e Espiritualidade em vários institutos do Brasil e exterior. Como professor visitante, lecionou nas seguintes instituições: de
Universidade de Lisboa (Portugal), Universidade de Salamanca (Espanha), Universidade Harvard (EUA), Universidade de Basel (Suíça) e Universidade de Heidelberg (Alemanha). É doutor honoris causa em Política pela universidade de Turim, na Itália, em Teologia pela universidade de Lund na Suécia e nas Faculdades EST – Escola Superior de Teologia em São Leopoldo (Rio Grande do Sul).
Sua produção literária e teológica é superior a 60 livros, entre eles o best-seller
A Águia e a Galinha. A maioria de suas obras foram publicadas no exterior.
Boff é professor adjunto de Ética, Filosofia da Religião e Ecologia na
Universidade do Rio de Janeiro (UERJ), onde se aposentou e viaja o Brasil dando palestras sobre os temas abordados em seus livros. Vive em Petrópolis (RJ) com a educadora Márcia Miranda.

Ètica ecologica

Às vezes, tratamos de assuntos que são urgentes e de cujo teor sentimos falta. Outras vezes, devemos aclarar coisas que já vivemos, mas sentimos a necessidade de tratar para confirmar e aprofundar o caminho já percorrido. Para as pessoas que consagram a vida a serviço da justiça e luta por um novo mundo possível, a Ética é algo assim. É como entre duas pessoas que se amam. Não é necessário que um diga ao outro "eu te amo". A pessoa já sabe pelo olhar e pelos pequenos detalhes da vida. Mas, quem não gosta de escutar, mesmo que não seja nenhuma novidade: "eu te amo". Pode dizer todo dia que cada vez soará como a melhor novidade.
Assim, podemos conversar aqui sobre Ética ecológica e ecumênica. Há certos ambientes nos quais, quando sou chamado para falar sobre Ética me sinto mal porque penso que o pessoal me acolhe pensando: agora vamos falar de dever, obrigação, lei moral ou até de religião. Falar de Ética ecológica e solidária aqui é bom porque é como entoar uma música que todos conhecem, amam e esperam que se entoe. É como percorrer novamente um caminho que nos é conhecido e querido. Os companheiros e companheiras que fazem um encontro como este, comprometidos com a Agroecologia, já vivem a Ética ecológica e ecumênica, isto é, solidária. Aprofundar esta questão da Ética é, então, reconhecer um caminho que já vivemos.

Perguntas do professor !

1)O que é ética ambiental ?

R: Na teoria a ética ambiental é você saber administrar as relações Homem/meio ambiente para que ambas as partes não sejam prejudicadas e consigam viver em um harmonia juntas.


2)Qual a importância da paz para a conservação?

R: Não é só importante para a conservação e sim por tudo. Qualquer coisa q iremos enfrentar para conservar uma floresta Deveremos ter mta paz e não causar uma guerra para conseguir o que queremos


3)É possível pensar numa ética do desenvolvimento ou em um desenvolvimento ético?Que valores humanos devemos emergir daí?

R:Pode acontecer de haver um desenvolvimento ético , o dinheiro corrompem .Existem vários valores que devem emergir daqui como o olhar do outro e não apenas o olhar para si,ver que a natureza é uma coisa em constante, importantissima e tem q ser valorizada .

4)Qual o papel do biólogo na construção de uma sociedade sustentável?

R:O biologo estuda a vida, portanto tem o papel fundamenta numa sociedade sustentavel, acarrentando um belo estudo... e sabendo muito mais Sbre esse assunto.

5)Quais nossas expectativas com Carlos Minc para o ministerio do meio ambiente?

R:Espero as melhores possiveis, Ele tem que saber a importancia do meio ambiente e não se corrompendo nessa politica do nosso pais.