
A idéia central do projeto é transposição, através de bombeamento, das águas do Rio São Francisco para as bacias hidrográficas dos principais e maiores rios da região setentrional do Nordeste brasileiro, Pernambuco(PE), Paraíba(PB), Rio Grande do Norte(RN) e Ceará (CE).
As perdas, por infiltração e evaporação, podem chegar, em alguns trechos, a uma fração correspondente a 30% das vazões transportadas, dependendo da natureza do solo.
Quem duvidava que tão cedo o governo reunisse condições para levar adiante o Projeto de Transposição do Rio São Francisco, enganou-se. As divergências de natureza política, os interesses sócio-econômicos implícitos no desacordo entre alguns estados da Região Nordeste, a falta de consenso técnico entre os especialistas que ultimamente têm se dedicado ao tema, nada foi suficiente para que o Presidente Fernando Cardoso deixasse de anunciar recentemente que em agosto de 2001 serão iniciadas as obras.
décadas, o assunto esteve nas principais mesas de debate, particularmente em congressos e seminários, e a ABES abriu espaço para a emissão de pareceres, posições políticas, enfim, tudo aquilo que pudesse contribuir para o esclarecimento de pontos positivos e negativos envolvendo a questão.
Ainda em julho de 2000, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte -através da Comissão de Estudos dos Aspectos Hidrológicos do Projeto da Transposição do São Francisco - preparou o primeiro relatório parcial, onde destacava o grande espaço na mídia local e nacional dedicado ao tema, exatamente por ter sido idealizado há tempos, para amenizar os problemas das secas na região nordestina, que já se encontrava em profunda estagnação econômica, sobretudo a partir da retração da produção do algodão.
Na versão mais atual do Projeto, pretende-se transpor uma vazão máxima de 127m3/s(127.000 litros por segundo) conduzida a dois eixos, norte e leste. A captação d'água para o eixo norte situa-se na altura do município de Cabrobó (PE), devendo bombear uma vazão de cerca de 99m3/s (99.000 litros por segundo) para as nascentes dos rios Jaguaribe (CE), Pranhas-Açu (PB/RN), Apodi (RN) e Brígida (PB). O eixo leste interliga o Rio São Francisco com os rios Paraíba (PB) e Moxotó (PE), com bombeamento de 28m3/s (28.000 litros por segundo) nas imediações do Reservatório de Itaparica (PE).
Para chegar às vertentes das bacias receptoras, a água deverá ser elevada a uma altura de 160 metros do ponto de captação, percorrendo, a partir daí, cerca de 2 mil quilômetros de rios e canais a céu a aberto. Neste percurso, ocorrerão perdas substanciais por evaporação e infiltração.
Na versão mais atual do Projeto, pretende-se transpor uma vazão máxima de 127m3/s(127.000 litros por segundo) conduzida a dois eixos, norte e leste. A captação d'água para o eixo norte situa-se na altura do município de Cabrobó (PE), devendo bombear uma vazão de cerca de 99m3/s (99.000 litros por segundo) para as nascentes dos rios Jaguaribe (CE), Pranhas-Açu (PB/RN), Apodi (RN) e Brígida (PB). O eixo leste interliga o Rio São Francisco com os rios Paraíba (PB) e Moxotó (PE), com bombeamento de 28m3/s (28.000 litros por segundo) nas imediações do Reservatório de Itaparica (PE).
Para chegar às vertentes das bacias receptoras, a água deverá ser elevada a uma altura de 160 metros do ponto de captação, percorrendo, a partir daí, cerca de 2 mil quilômetros de rios e canais a céu a aberto. Neste percurso, ocorrerão perdas substanciais por evaporação e infiltração.
A principal justificativa do atual projeto é a garantia da oferta hídrica para a região. Nesta nova concepção, o bombeamento não será contínuo. Ou seja, o funcionamento do sistema deverá ocorrer principalmente durante os períodos de déficit hídrico na região, o que resultará numa vazão média estimada de 50m3/s.
A seca é um fenômeno físico característico, principalmente de regiões de clima árido e semi-árido. No semi-árido nordestino, que corresponde a 60% (900 mil km2) da área total da região, em média, à cada 11 anos há ocorrência de secas parciais e extremas, que podem se prolongar por até três anos consecutivos (início da década de 80), tendo havido ocorrências, também, de até 4 a 5 secas alternadas em uma década, como foram os casos de 50 e 90.
A Região Nordeste tem o seu espaço geográfico constituído por áreas com características extremamente diferenciadas, onde pode-se destacar a Zona da Mata no litoral e no interior, onde os efeitos da seca são mais acentuados, a Região Agreste, na zona de transição para o semi-árido, e o Sertão Semi-Árido, que é constituído também de serras, cerrados e baixadas. Portanto, a questão da seca na Região não pode ser abordada de uma forma genérica.
Um comentário:
Hey!
aqui é a DAnny da sua sala.=]
seu blogg tá ótimo.
vou te adicionar na lista de amigos do meu blog, ok?
beijussss
;*
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